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Guaratinguetá News

Mulher ateia fogo no pênis do marido após briga em Caçapava

Foto do escritor: Guaratinguetá NewsGuaratinguetá News

Reprodução

 

Um homem de 42 anos foi socorrido com queimaduras graves no tórax, abdome e genitália. A suspeita do crime é a própria esposa, uma mulher de 37 anos, que alegou legítima defesa durante uma discussão conjugal. A ocorrência foi na noite do último domingo (19), quando a Polícia Militar foi acionada para atender a violência doméstica na zona rural de Caçapava.


De acordo com o delegado Hugo Pereira, da Polícia Civil de Caçapava, a mulher teria jogado álcool no corpo do marido e, em seguida, ateado fogo com um isqueiro. Após perceber a gravidade da situação, ela tentou apagar as chamas com um cobertor, mas decidiu levar o marido para o chuveiro, onde conseguiu extinguir o fogo. O homem foi encaminhado para o hospital FUSAM, onde permanece internado em estado estável.


No local do ocorrido, os policiais constataram que a residência estava revirada, com manchas de sangue, mas sem sinais de incêndio em móveis ou outros pontos da casa, o que complicou a análise do flagrante. A suspeita alegou que agiu em defesa própria, afirmando ser vítima de agressões constantes por parte do marido, que seria usuário de drogas.


O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal, e a mulher foi liberada após prestar depoimento na delegacia. Segundo o delegado Hugo, a ausência de testemunhas e de provas materiais no local dificultou a autuação em flagrante por tentativa de homicídio. Contudo, a investigação continuará para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.


“Cada colega pensa de uma forma. Eu, pessoalmente, teria registrado como tentativa de homicídio, considerando a gravidade das queimaduras e as regiões atingidas, mas respeitamos a decisão do delegado da central de flagrantes naquele momento”, afirmou Hugo.


A Polícia Civil abrirá um inquérito para apurar os fatos e buscará ouvir vizinhos, testemunhas e conhecidos do casal. A linha de investigação avaliará se houve agressões prévias contra a mulher, como ela relatou, ou se o ato foi motivado por outra razão, como um rompante de ciúmes. Dependendo das provas obtidas, o caso poderá ser reclassificado como tentativa de homicídio.


Por/ Leandro Vaz - O Vale

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